Da porta para dentro - Revista Sebrae n° 171

Cenário econômico local e nacional, oscilação da oferta e da procura por serviços, concorrência... Esses são alguns dos assuntos que fazem parte do cotidiano dos empreendedores e podem impactar grandemente os negócios, viabilizando ou não a permanência no mercado. Aliam-se a eles outras questões também cruciais: o que fazer para atravessar um período de crise; qual o momento de investir na ampliação do mercado; quando inovar em produtos, baixar preços ou fechar lojas, e quem demitir ou contratar.Uma iniciativa do Sebrae Minas vem de monstrando que olhar o negócio “da porta para dentro” pode ser um diferencial importante na condução do negócio. Trata-se do Programa Lean, um modelo de gestão que atravessa gerações, provando que medidas simples, aplicadas de forma disciplinada, podem ser decisivas para a sustentabilidade de uma empresa.Na região de João Monlevade, em três edições do Programa Lean (2015 a 2017), 35 empresas foram atendidas. O analista do Sebrae Minas André dos Santos Fonseca estima que, com a iniciativa, o ganho total das empresas no período alcançou R$ 13,5 milhões – para um investimento de menos de 1% desse valor. Entre as participantes, o menor retorno foi de 40 vezes o valor investido – algumas tiveram de volta 500 vezes o que aplicaram. Além das Associações comerciais, em 2016 as indústrias participantes receberam apoio da Fiemg. Em 2017, o Sicoob Credimepi também apoiou seus cooperados que estavam no programa.Já na região de Itabira, houve turmas do Lean em 2016 e 2017, reunindo 13 empresas. “Com a aplicação de ferramentas ágeis e do pensamento enxuto, as empresas começam a utilizar de forma eficiente sua capacidade máxi- ma de produção, de acordo com a demanda do mercado diz o analista Winícius Freitas. Em 2016, o resultado financeiro de sete em- presas participantes foi de R$ 3,4 milhões. No ano passado, as outras seis alcançaram o mesmo resultado, totalizando R$ 6,8 milhões nas duas edições do programa. Algumas se destacaram: em 2017, quatro dobraram o ganho médio de produtividade, e duas conseguiram reduzir em mais de 70%, em média, o estoque. Veja a reportagem completa e cases de sucesso direto na revista. Faça o download da revista em pdf.

Cenário econômico local e nacional, oscilação da oferta e da procura por serviços, concorrência... Esses são alguns dos assuntos que fazem parte do cotidiano dos empreendedores e podem impactar grandemente os negócios, viabilizando ou não a permanência no mercado. Aliam-se a eles outras questões também cruciais: o que fazer para atravessar um período de crise; qual o momento de investir na ampliação do mercado; quando inovar em produtos, baixar preços ou fechar lojas, e quem demitir ou contratar.

Uma iniciativa do Sebrae Minas vem de monstrando que olhar o negócio “da porta para dentro” pode ser um diferencial importante na condução do negócio. Trata-se do Programa Lean, um modelo de gestão que atravessa gerações, provando que medidas simples, aplicadas de forma disciplinada, podem ser decisivas para a sustentabilidade de uma empresa.

Na região de João Monlevade, em três edições do Programa Lean (2015 a 2017), 35 empresas foram atendidas. O analista do Sebrae Minas André dos Santos Fonseca estima que, com a iniciativa, o ganho total das empresas no período alcançou R$ 13,5 milhões – para um investimento de menos de 1% desse valor. Entre as participantes, o menor retorno foi de 40 vezes o valor investido – algumas tiveram de volta 500 vezes o que aplicaram. Além das Associações comerciais, em 2016 as indústrias participantes receberam apoio da Fiemg. Em 2017, o Sicoob Credimepi também apoiou seus cooperados que estavam no programa.

Já na região de Itabira, houve turmas do Lean em 2016 e 2017, reunindo 13 empresas. “Com a aplicação de ferramentas ágeis e do pensamento enxuto, as empresas começam a utilizar de forma eficiente sua capacidade máxi- ma de produção, de acordo com a demanda do mercado diz o analista Winícius Freitas. Em 2016, o resultado financeiro de sete em- presas participantes foi de R$ 3,4 milhões. No ano passado, as outras seis alcançaram o mesmo resultado, totalizando R$ 6,8 milhões nas duas edições do programa. Algumas se destacaram: em 2017, quatro dobraram o ganho médio de produtividade, e duas conseguiram reduzir em mais de 70%, em média, o estoque.

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